sexta-feira, 24 de julho de 2009

Diário de bordo

E então ela voltou para onde sonha, as imagens de seus sonos se tornaram reais, como se estivesse emergindo na superficie para tomar ar, respirar, bolha de ar sonho dela. Nessa visita fez 18 anos, se jurou e se fez. Bela maneira de novos começos, raro ter a chance de reiniciar dentro de um sonho desejado. As ruas, os ares, tudo é uma promessa, tudo é uma saudade. Se apaixonou pelo antigo querubim. A felicidade escapa dos lábios pois era assim nos seus sonos. Na sua visita, também, divorciou-se de uma influência, o olhar que há tempos não mirava ali de repente mirou a rainha e se decepcionou. Decepção que alivia, pois, forma de se libertar, agora são outros ídolos. Comprou assim sua alforria e deu um sorriso que ri das bobagens todas, enquanto caminha com o papel na mão. Se recarregou junto à flor dourada, a mina de risos e reconforto. Assustou o anjo sem querer, é preciso ter cuidado e cautela quando se lida com eles. Então, preocupada, anda ao lado da flor à espera do câmbio do amor castro sem estragos, esperemos.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Flamenca ganha lugar para ser flamenca

Depois de uns 3 anos de abstinência de aulas -literais - de Flamenco, Thiagão teve uma idéia brilhante. Arrumou um lugar para poder se entreter e treinar algumas cositas, coisa de escobillas. Depois de certa política devido à questão do incômodo que os zapatitos por ventura poderiam causar nos vizinhos - leia-se condôminos - acabou que tudo certo. Medidas de decibéis analizadas por aparelhos e pessoas, com antecedência e prudência, acabo de ganhar um lugar que há uns 3 anos espero. Graças! Posso tomar meu Flamenco de volta - aquele Flamenco que envolve sapatos. Eis aqui o registro visual - ok, um pouco distorcido, mas enfim - da primeira vez que Thiago se aventura no mundo dos salões de festas de prédios, com a pendente aprovação do porteiro, devido à geração ou não de incômodos perturbadores da paz do edifício. Pá Ramón!