terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Último dia de aula.

(Aprendendo a operar o Windows Movie Maker)
  • Protagonista: Rorinha
  • Atores Coadjuvantes: Wagner e Menino
  • Câmera women: Alice
  • Figurantes: Alunos do Colégio Sagrado Coração de Maria
  • Agradecimento à "Borat".
  • Patrocinadores: Cantina Honey Bee, Shopping Oiapoque, Ênfase - fábrica de uniformes.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Cumpleaños da Custelinha

(Fotos da máquina 02)
A minha Liló fez 18 anos, gente! Posso não ser Santa, mas Padre sou sim. Tá bem, deixa que(deixa) eu te acompanho(ar) na sua loucura.(?)

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Convenções Humanas

Por mais que isso pareça o mais certo para mim, ser um ser de não "Convenções Humanas" é dificil e muitas vezes bate uma sensação de "Meti os pés pelas mãos". Mas que saco, como os humanos são chatos! Como odeio esses protocolos e papeizinhos medíocres que temos que representar... E pra quem tudo isso? Pra sociedade, que na verdade é o conjunto formado por cada um. O ser humano é tão idiota que a peça que ele representa nem tem um público: é destinada a ele mesmo. Páaaaaaaaaaara com esse fingimento, me vire as costas se não gosta de mim, fale o que você pensa, exponha-se, pára de não falar o que pensa por conta de convenções humanas. E que saco também, pra que sempre as mesmas reações, tudo tão previsível que chega a me dar tédio. E essa previsibilidade? Tão medíocre, antes mesmo de pensar sobre o que você acha já vai procurando no dicionário das convenções humanas o termo (entende-se por atitude) mais adequado àquela situação. Tô cansada de gente medíocre. Não que eu não o seja, mas ao menos venho tentando burlar a mediocridade. Agora, se os meus companheiros desse estúpido palco não vêem interesse em escapar dela, o que eu hei de fazer? Vô faxinar a coxia que é o melhor que eu tenho a fazer.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Aqueles risos e abraços

Eu penso nos outros. Uma faísca de esperança. Chegarão até mim. Chegarei até eles. Saudades. Falta daqueles risos, daqueles abraços. Que na verdade nunca existiram. Converso com o cara que canta essa música no rádio, dialogando monologamente com essa voz. Essa alma à quem me dirijo. Alguém. Penso em alguém. Já desisto. Será que já me declarei? Esperarei. E essa multidão de almas com quem converso sosinha?Ai. Muito engraçado tudo. A vida deve ser bela mesmo. A vida é bela sim. Esperarei. Esperarei pois me lembro daqueles risos e abraços. Com certeza já tive essas pessoas. A multidão. Meu pensamento solitário agora se volta para aqueles risos e abraços. Será que estamos em equilíbrio? Sinto que alguém na multidão não está. Talvez. Mas esperarei. Pois dizem que a vida é bela, e deve ser mesmo. Quando me lembro/ daqueles risos e abraços. Aurora. [Início de 2007]

Aí.

No meu passado eu tinha um porquinho-da-india que colecionava dados. Até que um dia ele foi preso porque queria assaltar uma loja de brinquedos. Ele queria arrombar os jogos de tabuleiro porque ele queria pegar os dados. Aí ele foi parar na delegacia. Aí eu fui buscar ele. Aí o delegado disse que era melhor eu encaminha-lo a um especilista em porquinhos-da-inda, Porque ele poderia estar sofrendo de sindrome porquinindianadadística. Aurora. [Início de 2008]

Se quiseres o amor de uma jovem

*
Pois é a jovem que lhe fala,/ Dos pensamentos movimentados de uma fantasia,/ Da impaciência e da sede de vida e Acontecer./ Impaciência de momentos felizes,/ Pois a vida é muito breve,/ Acreditemos ou não/ Dela quer-se o máximo que pode ser oferecido./ E essa jovem que lhe fala,/ Por ser vítima do Contrato social/ Já teve seus momentos de dúvida/ O hesitar a jogar-se na completa escuridão./ Mas a certeza vem da confiança na própria vida/ Que vai me acolher de volta/ Caso a escuridão do abismo de um não./ Ou da própria indiferença, irmã da negação./ De qualquer maneira,/ Fazer andar o carrossel nesse momento soa mais importante/ Do que o cuidado com as enferrujadas juntas/ Que fazem andar um coração./ E Chronos é testemunho,/ dos pensamentos da jovem,/ que para ti se voltaram./ Já foi declarado,/ falado,/ ouvido,/ gesticulado,/ sorrido,/ escrito./ Aurora a Aurorarorinha. [03 de Novembro de 2008]

"Vamo tomar Banhín?"

Por que será que o sabonete acabava tão rápido no segundo andar?
Huuuuummm...
Alice e suas blusas furadas... rsrs
Hora de enxaguar.
Hora de secar-se.
***
*Banhín : subst. masc. Ato de refrescar-se durante aulas tediantes/xexelentas indo ao banheiro e gastando 1/4 do sabonete-espuma ao lavar os braços até um pouco acima do cotuvelo. Geralmente acompanhado de lançamento de porrolho. Hábito comum a Lilózes.
*** Hora de ser idiota.

Terrores das minhas manhãs (L)

"Todo mundo na área?"
"Na História, há 3 coisas que [...]" "Quase uma filósofa!"
"Pra você, o que é Defesa da Vida?"
"E o Parnasianismo é cheio dessas figuras de linguagem" "Gente, consegui resolver aquele problema! - Qual, fessor? - O DA EMPADA!!!" ...[em construção]...

Uma homenagem especial ao "Inspetor".

Homenagem especial ao Digníssimo Welerson, salvador da pátria. Graças a seu último plantão do ano letivo de 2008, minha passagem pelo boletim escolar químico se deu de maneira tranquila. Grande Inspetor!

Passei, porra! \o/

E acabooooooooou e acabou e acabou. De cara, sem recu. Tive um jogo de cintura IMENSO e nas últimas horas antes dessas provas todas calculei (como por magia) o quanto era preciso estudar pra passar em matemática, química e biologia. Paguei pau pra mim. Não por ter sido uma aluna irresponsável e bla bla, mas por ter-me salvo nos últimos minutos, driblando as provas globalizantes A sorte definitivamente esteve ao meu lado, ministrando minha maestria em adivinhar o que era importante gravar daquela dúzia de capítulos biológicos, daquela dúzia de capítulos químicos e daquelas mil fórmulas e resoluções matemáticas. E é claro que além do estudo intensivo a curto prazo, a Deusa Super Bonder (estudantes me entenderão) esteve ao meu lado, não me abandonou. Por muitos instantes, achei que saporra ia me derrubar. Mas venci saporra, caraio: venci essa budega!Parabéns!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Só mais 3 !

Acabei de fazer uma prova de matemática, na qual meu destino será decidido. Como diz muito sabiamente Custela, "Essa prova vale meu cu!". Penúltima pessoa a sair da sala, não me importava : vou usar todo o tempo que eu puder, precaução nunca é demais. Vê, lê, vê, relê, desesperrée, angoisée. Não posso tomar recuperação.A angústia é constante. Agora faltam mais 3 provas. Amanhã : Biologia, Depois de amanhã: Geografia e Química. Geografia eu já passei, sendo então Biologia e Química o alvo de preocupações. Quarta já passou, agora falta quinta e sexta. Mais dois dias, Aurora, só mais dois. Até sexta ás 9:40, não estou pra ninguém. A única coisa que posso fazer é estudar, estudar, estudar. Depois eu acerto a vida e suas demais pendências, além das escolares. É o jeito. Beijo, Tchau.
Me deseje sorte.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

La fuente del deseo

A vontade de mostrar pra todo mundo é grande demais. Bulería : "La fuente del deseo", de "El flamenco de Joaquín Cortés" Cantam: Encarna Amador "La Nitra", Victoria Santiago "La Tana", Montse Cortés y Felipa "La del Moreno". Olé!

Y es magnífico.

E ao longo da minha viagem Joaquiniana, me deparo com o mais puro e genuíno flamenco, é de arrepiar. Como se não bastasse toda a força do flamenco verídico e real, a produção eleva o espetáculo ao patamar mais alto do flamenco atual. Os três vídeos que seguem são uma seqüência só, é o final do espetáculo. É tradicionalíssimo no flamenco que, ao final do "show", todos se reúnam ao palco para a "Rueda de bulerías", onde cada um, bailaores e músicos, executam sua "Patada", ou, sua dança. O nível de irreverência é bem alto, sobretudo para os músicos. É uma hora em que todos se divertem, todos se unem numa alegria contagiante e dançam, cantam e tocam uma "Bulería", um "palo" que, resumidamente e de uma maneira geral, é ritmo de descontração e brincadeira. Todos juntos e por si sós, nessa deliciosa empreitada que é o Flamenco. Yo doy suspiros al aire, como diz Carmen Linares. Que vontade de voltar a viver isso tão freqüentemente quanto há um ano e meio atrás. Mas sei que é uma questão de tempo, daqui a três meses estarei de volta ao meu Flamenco. (Oficialmente) E yo volvré a ser la flamenquita que yo soy. Aurora Guadalquivir.

Joaquín Cortés

Apesar de todo o meu conhecimento acerca del Flamenco (que não é pleno, mas seria mentira dizer que é pouco), até então não conhecia bem o que fazia Joaquín Cortés, o bailaor. Mas pelo o que sempre via o anunciando, sempre achei que não era algo muito fiel à nosotros, ao Flamenco. Aparições em shows de Jennifer Lopez, celebridade em meio à norteamericanos do tipo Paris Hilton, não sei. O link para o vídeo do Farruquito me atraía sempre mais do que um vídeo do Joca. Pelo o que eu sempre ouvia falar, também, um certo conjunto de fatos me faziam deixar ele pra lá. (Aurora esnobando Joaquín Cortés, pode?) Mas eis que um dia (hoje) caí na Graça Divina de abrir um vídeo, gravação de um espetáculo seu. Sabe a expressão : "Paguei pau" ? Pois é, a repeti 4 vezes enquanto o assistia. Acontece que o meu (nosso) querido Juca está munido de músicos maravilhosos, e isso garante mais da metade do esplendor do show. A atitude poser "apreciem meu lindo torso nu" não se encaixa no flamenco, nem o excesso de "Floreos" (ok, mesmo quem não saca a expressão flamenca vai entender essa). Mas ganhou o meu coração, o Cortés. Às vezes penso que talvez quem tenha ganhado meu coração tenham sido somente os músicos, mas na verdade seu "Salero" é sujeito da voz ativa acima. Aos sortudos que assistirem: quando o Juca estiver meio chato, com seus frufrus, preste atenção na música (divina). Gracias. Olé. O primeiro e o segundo vídeo são fragmentos do espetáculo "Joaquín Cortés y su flamenco" e no início da primeira "amostra" Joaquín interpreta um touro. (Achei necessário o comentário) É uma "Seguirilla" que inusitadamente cai num "Tangos", e o segundo vídeo é uma "Alegría". ;)

domingo, 23 de novembro de 2008

Aveia, Curry e Farofa.

Estava eu faminta na frente do computador, após um fim de semana passado inteiramente em casa, quando decidi tomar providências a respeito do meu estômago. A sexta-feira fora reservada para uma passada rápida ao colégio, uma ida à universidade federal (contraste), uma tarde de trabalho junto a um técnico de informática, 3 "colegas" (ram ram) e uma educadora/pedagoga, ou sei lá que diabos, odeio muitos que trabalham com educação, são boa parte uns puchas sacos de todos e de si mesmos. A última vez que Aurora foi vista fora de casa, desde o presente momento, foi sexta às 18:00. (Idas à padaria não contam como saídas de casa ok?) O fim de semana foi então reservado para uma grande organização material, um Backstage do Mexilhão. E dessa vez o Backstage foi musical também, ao organizar meus cd's redescobri sucessos (Greeeeat Succes) e posso afirmar que estou provida de música por até umas duas semanas, tamanha a quantidade de músicas pescadas do fundo do baú. Dançar e cantar "Jeito Sexy", de Fat Family no meio da sala, pode? Acabavam-se as 54 horas de Hollyday, e cá estava eu com fome, não tinha dinheiro em casa pra comprar porra nehuma. Vamos até a dispensa? Vamos. Bem, o que temos? Farinha de trigo integral (bichada), sal grosso (lembrei da Alice x Lorena), chá matte à fuder, grão de bico, lentilhas, algumas ervilhas, farinha de mandioca, fubá, aveia integral, aveia em flocos, farinha de trigo, maizena, uma sopa de cebola em pó (vencida). A caixinha do Arroz estava lá, eu acreditava demais que a base da alimentação brasileira estava lá na minha reserva para abrir e conferir o conteúdo. Vamos fazer arroz ao curry? Vamos. Panela à posto, chaleira a ferver àgua, oléo, sal e curry em mãos. Doce ilusão, tinha 1 grão de aroz. 1 grão. 1. 1!!! Pera aí, agora que eu to me dando conta: como eu fui tão idiota a ponto de não sentir que a caixa estava leve demais? Ish, tem gente que ocultaria esse detalhe, hein, pra não passar vergonha. Tá, a minha única opção de refeição foi pras cucuia, e agora? Volta pra dispensa. Sal grosso com curry? Acho que não hein. Avisto a aveia. A aveia é considerada sagrada por um povo que não me lembro mais qual. Mas, independente disso, eu a considero pra carai. Ô, que isso, a aveia? Brother meu (vamos causar crise de identidade sexual na aveia) parceiro meu, meu mano do peito! (Kolé fiiiiiiiii) E ela não me decepcionou. Ao som de Natasha Atlas, as areias da beira do rio nilo me chamavam. E elas vieram para o meu prato: Menu de Hoje : Aveia ao Curry e Farinha de Mandioca torrada. Egito, Índia e Brasil hoje se uniram, era uma mensagem. "Você precisa fazer compras para a dispensa, porra!"

Voltei.

Depois de praticamente 1 ano de ausência, peço ao blog que me aceite de volta. Em um ano coisas demais acontecem. É tempo para a gestação de um ser e mais 3 meses de bônus. Nesse ano de 2008... [...] (a continuar imediatamente após o término das aulas escolares. )