Se tentarmos dividir as coisas do Mundo em irreversíveis ou reversíveis podemos nos emaranhar em perguntas difíceis e que contrariam nossa ética ou a praxis cotidiana. Há algumas dessas perguntas que já são ou foram respondidas para nós, e ainda bem, ao menos temos algumas verdades e veredictos decisivos e definitivos para nos guiarem no mundo das perguntas que questionam o que é reversível. O leite que talhou - irreversível. As moléculas com sua precisão físico-química nos impuseram uma reação que, ao menos até então, não pode ser revertida.
A morte, mais do que irreversível, o que mais influencia tantas de nossas ações reversíveis ou irreversíveis, é a maior certeza que os seres vivos têm quando se trata de irreversabilidade. Então temos: as ações irreversíveis, as reversíveis e dentro destas classificações existem as subclasificações "humanas", "de outros seres vivos" e "materiais". Deixo separadas as ações humanas das de outros seres vivos pois é mais prudente, já que não sabemos muito sobre o que vai no interiorzinho de uma coruja, por exemplo. Abro também a classificação das ações - acontecimentos, no caso - materiais. São aqueles fenômenos que independente (ou não) da interferência de humanos ou animais, acontecem. Se a vela cair em cima da cama tudo vai pegar fogo, certo? Ao menos até que um Homo sapiens venha com um extintor ou um gato traga sua vasilhinha de água para tentar amenizar tal situação. Pois então, se cada clasificação de ações (reversíveis e irreversíveis) tem 3 subclassificações, temos então um puzzle de 6 tipos de ações que definem como fazemos para nos virar nesse planeta e existência. Estas ações poderiam ser muito mais catalogadas e classificadas já que as ações "humanas", por exemplo, poderiam ser classificadas como biológicas, psicológicas, burocráticas ou sociológicas. Uma vez entendido s
quais os tipos de ações básicas que podemos optar (ou não) por fazê-las ou deixar de fazê-las fica mais possível uma navegação menos conturbada pelo caminho das escolhas. Navegação menos conturbada para todos, mas principalmente para quem tem algum dos tipos de psicopatologia - ou seus sintomas - desta nossa espécie. Não sou psicóloga, não tenho como adentar agora em "para quem" e "para o quê" este meu esquema ajuda, funciona ou não é presente. Trata-se aqui de um pequeno rascunho de uma cabeça confusa nessa babilônia trash contemporânea e que, toc's a parte - ou não, sua autora faz questão de compartilhar. Bem-vindos, amigos TOCquianos.
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