domingo, 8 de fevereiro de 2009

É amanhã!!!

Pronto, começou. Daqui a 3 horas (trêêêêêsss) vai começar o dia 09 de Fevereiro de 2009. 09 dois mil e 9, nove mais 2 de dois mil dá onze, dia que cheguei em Uberlândia (a vez definitiva). É incrível como agora, nessa última semana, uma toquiana como eu tem um cenário tão rico de coisas para serem "toquiadas". E os números? Porra mano, até eu já cansei de pensar nas somas e semelhanças deles! O fato é que a noção de que está chegando uma nova vida me faz delirar com a criação de/dos pequenos rituais. É como a estória daquelas simpatias de Revéillon, sabe? Só que as minhas estão durando até agora e pra ser sincera acho que até a próxima meia-noite tô bolando umas. Aaaai o Flamenco... é tudo que preciso, em muitos momentos. Bendita seja a tecnologia, não me canso de ser grata a ela, até só pelo Flamenco. Podia não existir tecnologia informática pra nada, essas estórias de comunicação social e tudo mais de lindo e maravilhoso. Mas se um dia fôssemos privados dela, eu ia chorar pelo Flamenco, viu, porque ainda mais na minha história com ele: Aurora/Flamenco/Internet são assim, bucha panela e detergente. Bem, hoje peguei o ônibus que a partir de amanhã será uma das minhas rotinas, só pra conhecer o trajeto, saber de fato onde pegá-lo, qual linha tomar, coisa e tal. Era um sol de rachar, bendito seja, louvado seja esse sol do meu Brasil. Foi cinematográfico, sabe, uma verdadeira simulação. E andando por esses caminhos de Uberlândia, haja pensamentos, viu. Pensei em tudo, no que passou, no que está se passando e no que vai se passar. Se bem que o presente e o futuro se mesclam de uma maneira muito válida, nessa nova Aurora. Apesar do aperto no lado esquerdo do peito, por deixar gente querida à quilômetros, Uberlândia me deu muita esperança. Quando me foi exposta a mudança a ser feita, bem que tentei lutar contra, tem alguém naquela Belo Horizonte que não me deixa mentir. Mas foi uma mudança para o bem, só agora tive condições de perceber isso. E tive sorte, pois quem eu deixei lá já morava no meu coração e tem raízes bem profundas nele, por isso não sinto como se me tivessem arrancado deles, pois nunca serão arrancados de mim. Pois é essa constante Vida que as memórias me trazem, são tantos os momentos que ao lembrados, voltam com tanto realismo e paixão, que não me sinto como uma flor que morre por ter sido arrancada de seu caule e raíz. Bem, e espero que consiga manter esse mecanismo, porque ele tem sido mantido com sucesso, na maioria das vezes. Nas outras vezes é choro mesmo. Choro de criança. Zumbi não me deixa mentir. Beagá não foi rico em termos "sociais" mesmo, continuo achando isso. Mas o que aconteceu foi que as três pessoas que compunham na verdade meu círculo social ocuparam algo muito mais significante de maneira muito bem feita. Estou falando em pilares, e pilares são três mesmo. Ah, uma mesa de tres pés nunca manca, mas uma de quatro ou mais sempre tende a mancar. Sabia? Tinha essa observação no meu livro de matemática. Olha os números de novo. Mas enfim, acontece que meu coração está cheio de esperança, e meus três pilares me dão força, todo dia, através das lembranças. A certeza é convicta, de que o que cada um tem a dizer, eu guardo e trago tais dizeres à tona, na mente. Como anjos, exatamente como anjos. E como o amor - que é tanto- exatamente como o Amor. A jornada de agora será então levada com Força, Determinação, Sentimento e Poesia. E quando me faltar fala, razão ou qualquer coisa, vou pensar neles. E aí a Força voltará. Deus, proteja meus amigos e mantenha o nosso Amor. Amém.

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